segunda-feira, 23 de julho de 2012

Acordar devagar.

Constante, que não deixa de existir, mas sempre encontra um novo momento pra começar de novo. Traz de volta a sensação da primeira vez.


Imaginações com detalhes de realidade, de algo que almeja ao mesmo passo que se tem entre os dedos, um prêmio platônico tão acessível de repente.

Observações pontuais, sorrindo de detalhes conhecidos, mas vistos por outro ângulo. As vezes fica difícil acreditar que está tão perto.

Desejo uma vez tímido, que não mais se preocupa, e explode com todo o afinco que deseja mostrar. Dar amor é saber que se é amado.



Clímax totalmente diferente de todas as gargalhadas já vistas. Momento em que a única coisa que importa é estar ali, de fato, de pele e alma, juntos, em posição de abraço onde os membros parecem se multiplicar. É tanto pedaço de pele que se quer tocar...

Horas se passam sem que sejam percebidas. Os olhos se fecham e o corpo descansa. Não é problema nenhum o sono ser interrompido.

Perido nos sonhos, com imaginações que sangram sensações, aquilo que é real, que se toca, é tão perfeito que não se sabe que já acordou. Pensar ainda estar dormindo.

Um novo gesto de carinho dá calor, cobre, e põe em conforto num encaixe perfeito. Não existem regras... cada pedacinho do seu foi feito para se conversar com o meu.

Por alguns segundos o Mundo parece maravilhoso, os problemas somem, o sorriso não consegue sair da boca.

Um ruído atormentador anuncia o início de mais um Segunda-Feira...

É hora de levantar e esperar mais um dia inteiro passar. O fim da noite nos espera...

terça-feira, 19 de junho de 2012

O que o dinheiro não compra.



Na posição em que se é aconselhado ficar por pelo menos oito horas por dia. As janelas, portas e qualquer outro tipo de canal com o meio externo são vedados. Nenhum entretenimento via satélite é presente. O silêncio vale ouro.

Corpos desproporcionais que vêm encaixe perfeito no momento de junção. O peso da cabeça sob o peito é algo desejado pela pele. Dedos que almejam fazer parte ou conduzir o movimento dos cabelos.

Olhares que não se enxergam, mas mantém comunicação. A ausência de luz chega para fazer parte do momento que é único e repetido. O que se declara casualmente com palavras é melhor traduzido pelo toque.


Força interna que age de forma agressiva. Batendo sem machucar, apertando sem esmagar. Um ensaio de beijos que não se contentam somente com os lábios, mas procura um sabor novo em cada pedacinho do corpo.

Calmo e relaxante de início, que esquenta quando as luzes se apagam e o cobertor se finge de escudo. Escudo que é tirado de cena quando o calor de um é suficiente para o outro. A plataforma feita em medidas padronizadas parece não ter mais horizonte. O espaço se torna sem fim.

Calmo e relaxante no final, que sente frio mas aproveita a sensação de choque térmico. Agora não mais ensaios, mas sim um espetáculo de beijos mostrando a mais bela dança entre os lábios e línguas. Caricias intermináveis que parecem tocar pela primeira vez a textura do corpo pelo qual acaba de passear.

Pálpebras que resolvem deixar os olhos cegos. Uma passada por aqui, outro apertão por ali, e dois se tornam apenas um. Não se percebe quando o dia chegou ao fim.

Necessárias são as coisas capazes de serem compradas. Uma dádiva é ter o que o dinheiro não compra: fazer amor com você.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Meu vício imortal.

Fato que cria pensamento, que desenvolve imaginação, e onde não deve, instala endereço fixo.
Fora do alcance e do conhecimento quando no passado, mas se torna presente até mesmo no futuro.
O coração palpita com mais força mesmo faltando-lhe informação dos olhos.

A verdade nem sempre é mais dolorosa.

Com as pernas paralisadas, mãos amarradas e boca que não tem voz.
Dentro de um labirinto manchado por dor, projetado pela paranoia, com promessa mentirosa de um fim.
Luta entre o cansaço e a insistência que confunde a interpretação do cérebro perante o que se é atirado.

A deficiência de pensamentos cria um novo mundo.

Um racicínio com provas que são queimadas quando apresentadas.
Injustiça no julgamento de quem pode falar mais alto, de quem escolhe o que é verdade.
Quando não há a possibilidade de tirar ou controlar, resta apenas o afinco na excelência de paciência.

O que é saudável pode adoecer num piscar de olhos.

Métodos e teorias aplaudidas que nunca conhecerão a prática.
Sente ferver e borbulhar mais uma vez o sangue que escorre da cicatriz que nunca se cura.

Um desejo constante de intensidade de dor que não caiba. Que não faça mais doer.

O que é branco por fora sempre foi negro por dentro.

Abrir os olhos pela manhã aumenta o desejo de morte.
Gerado pela apatia e expectativa, de uma história conhecida que merece um novo fim.
Propriedade adquirida anteriormente que assombra eternamente.

No espelho se vê a imagem do inimigo.

Visto por todos como quem suplica por atenção, como se houvesse necessidade de estar assim.
Visto por poucos como quem precisa de atenção, como se precisasse dividir o medo que é pesado demais para um corpo só.
Entendido por ninguém como realmente é, preso ao único personagem que sabe dominar a criatura: o criador.

Momento em que se percebe faltar munições.

Ter orgulho de ter visto que se viu.
Enxergar a realidade com olhos sem pálpebras.
Conseguir superar após sentir as dores... e não evitá-las.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Demônios internos.

Insistência incansável de imposição agressiva capaz de confundir o que se vê, se ouve, se sente. Imortal de forma teimosa que se nega a esconder, se nega a esquecer.

Falta de argumentos necessários para o que não se entende. Excessos de referências explicitas tomam lugar de flashes de memória.

Fica, entra, consome, destrói, atormenta, perturba, não se cala, não se cansa, não se vai. Busca eterna da sombra de um abeto.

Vício crônico incontrolável não desejado, não procurado, o que deveria não existir. Soma das dúvidas e certezas trazem sensação desconhecida de dor.

Conduta que vai contra a inércia e desrespeita vontade de onde se instala. Apatia surpresa que espera pelo momento certo de atacar.

Ocupa espaço onde não mais se tem. Tira do lugar o que deveria ficar e mostra a realidade imaginária. Convence a crer na mentira que jamais será verdade. Motiva o prazer causado pela dor.

Grita, berra, agride, humilha, espanca, estupra, pressiona, e nunca tem fim. Uma fatia de personalidade dispensável, porém, essencial.

Escravo do pior medo e dependência capaz de ser implantado. Conhecimento do maior nível de dor existente. Tentativa fracassada de combate.

Abismo frio sem fim, numa queda em espiral direto ao fundo. Fundo que não existe, fundo que se deseja, fundo no qual já se encontra e não percebe.

Alívio momentâneo no uso de uma válvula desconhecida. Aspirar pelo poder de controlar as emoções não pertencentes, mas presentes.

A morte já não mais seduz. Torna-se algo sem sal nem açúcar, se torna algo fácil, se torna algo comum. Uma pequena amostra já foi provada.

Paralisia dos movimentos e coordenações motoras. Sentimento de choque térmico, colisão de forças que causam medo, que assustam, que reprimem.

Incapaz de vencer, derrotado, desacreditado, mas com motivação. Luta constante contra si próprio. Autoagressão que gera satisfação, e não mais se sabe diferenciar dor de prazer.

Falta de motivação para buscar metas estabelecidas. Pensamento de que não resta nada além da desistência.

Um ponto de segurança inúmeras vezes inferior insiste em não morrer. Rasteja-se ao passo que apanha, mas sem desistir.

Mesmo depois de morto eu não caio. Mesmo depois de abatido eu não perco. Mesmo depois de pisado eu me levanto.

E vai ser sempre assim. A batalha final vai ser minha.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Uma namorada amiga.




Uma namorada amiga é mais do que uma única pessoa.
Uma namorada amiga carrega a personalidade de não só uma pessoa.
Uma namorada amiga nunca vai deixar com que você se enjoe dela, a pessoa.

Uma namorada amiga é amante e companheira.

Uma namorada amiga te liga pra falar bom dia.
Uma namorada amiga te liga pra te acordar.
Uma namorada amiga sai pra jantar numa Sexta-Feira.
Uma namorada amiga sai pra se embebedar num Sábado.
Uma namorada amiga quer seu carinho a toda hora.
Uma namorada amiga não se importa em dividir a sua atenção.
Uma namorada amiga quer ver filme romântico com você em casa.
Uma namorada amiga quer assistir o jogo com os seus amigos.
Uma namorada amiga não sente ciúmes das suas amigas.
Uma namorada amiga vai roubar as suas melhores amigas.
Uma namorada amiga vai te defender em uma briga.
Uma namorada amiga vai se juntar aos outros que riem de você.
Uma namorada amiga fala no seu ouvido com toda meiguice.
Uma namorada amiga te dá bronca igual de mãe quando precisar.
Uma namorada amiga vai ter paciência pra ouvir as suas músicas.
Uma namorada amiga vai esconder seus CD´S pra ela ouvir os dela.
Uma namorada amiga te dá um beijo quando você chega.
Uma namorada amiga te dá uma tapa na bunda se você andar pela casa pelado.
Uma namorada amiga sabe dar o tempo que você precisa.
Uma namorada amiga vai estar junto com você o tempo que precisar.
Uma namorada amiga ouve os seus segredos.
Uma namorada amiga te conta os segredos.
Uma namorada amiga se veste como uma Deusa pra sair com você.
Uma namorada amiga vai dar risada quando você arrotar.
Uma namorada amiga consegue te chamar de “mano” e de “amor” ao mesmo tempo.
Uma namorada amiga sabe quando você é o “amor”, e quando é o “mano”.
Uma namorada amiga chega de mão dada, se mistura com todo mundo na festa, te deixa solto, mas vai embora junto.
Uma namorada amiga vai fazer você ter coragem de ser criança de novo.
Uma namorada amiga é hora amiga, hora namorada, hora amiga/namorada.
Uma namorada amiga chega em casa com um fardo de cerveja.
Uma namorada amiga chega em casa com um beijo e um abraço.
Uma namorada amiga te fazer rir, chorar, sofrer, amar.
Uma namorada amiga é a mulher dos seus sonhos, e alvo de piada.
Uma namorada amiga vai conhecer seu lado namorado, e seu lado amigo.
Uma namorada amiga nunca será igual as outras.
Uma namorada amiga é além de tudo, sua amiga.
Uma namorada amiga é a sua melhor amante e melhor companhia.

A minha namorada é a minha melhor amiga.
A minha melhor amiga é a minha namorada.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Vontade de você.




Vontade de chamar, de falar, de ligar.
Vontade de olhar, de admirar, de desejar.
Vontade de abraçar, de levantar, de beijar.
Vontade de amar, de tocar, de transar.
Vontade de trancar, de guardar, de preservar.


Vontade de ouvir, de refletir, de sorrir.
Vontade de ir e vir, de sentir, de sacudir.
Vontade de mentir, de fingir, de proibir.
Vontade de distinguir, de dividir, de unir.
Vontade de digerir, de dirigir, de tingir.


Vontade de entender, de esclarecer, de dizer.
Vontade de amanhecer, de entardecer, de anoitecer.
Vontade de ter, de temer, de reter.
Vontade de sofrer, de entristecer, de adoecer.

Vontade de querer, de viver...
Vontade de você.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Mesmo ritmo.


Os olhares não seriam trocados sem o uso de um atalho.
Olhares que pedem para ser vistos novamente.
Olhares que pedem para serem ouvidos também.

Como de forma natural nota-se somente o fim do diálogo.
Chumbo trocado numa batalha onde as armas nunca param de disparar.
Ferimentos de bala que não causam dor. E pedem por mais um.

Observação secreta revelada com o fim da distância imaginária.
Vontade que se engana, mas não consegue transformar em verdade.
Transformar em verdade uma mentira não atraente.

Conclusões não tiradas, e sim impostas.
Conclusões erradas, sem propriedade.
Conclusões anteriores somente servem de base para as evidências.

Sensação conhecida ao longo da vida.
Sensação nova mesmo sendo velha.
Sensação velha mesmo sendo nova.

Entendimento do tema sem a troca de palavras.
Quando visto no espelho o nosso reflexo fica tão claro.
Espelho que esconde algo além de uma imagem.

Os minutos passam e se transformam em horas, dias, semanas.
Em dias onde se quer voltar um minuto, ou o quer na outra semana.
Com semanas que agrupam dias e minutos idênticos.


Tentativa de um texto sobre ela.
No qual me pego falando sobre mim.
Parando para observar nós dois.

Sintonia sem esforços, sem planos.
Fôlego para mais uma volta.
Ela tem o mesmo ritmo que o meu.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Olhos caídos

Recorda-me a infância, quando parecia só um desenho colorido.
Tem livre arbítrio perante a vontade dos meus dentes.
Recarregado naturalmente, sob repetições agressivas, que morrem em suspiros.
Metralhadoras de gargalhadas confusas, confundem, que querem confundir.
O belo está na nuca, despercebido, observado, desejado.
De surpresa se anuncia, com presença se apresenta, a censura o cala.
Pede coragem que necessita, por um desejo que aspira, imagina o que é possível.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Não é em você que eu penso.

Quando a rosa esquecida é entregue às mãos certas, quando o randômico movimento de nuvens se torna poesia, quando o brilho do Sol ou o frio da chuva são sinônimos.

Quando os pés descalços não estão nem aí para as pedras, quando um suspiro no telefone põe pra dormir, quando o reflexo é projetado pelo ângulo certo.



Quando em queda constante em aceleração, quando involuntariamente olhares são vistos, quando automaticamente a voz se exalta.

Quando as curvas se tornam retas, quando se entende o motivo de uma discordância, quando a contramão é uma opção.

Quando o que importa é estar, quando a comunicação gera prazer, quando, quando de surpresa sorri.

Quando o coração apertado é gostoso, quando o amargo fica doce, quando não basta somente falar.

Quando se misturam os tons, quando sem luz consegue enxergar, quando se reconhece que esta a amar.

Não é em você que eu penso.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Começa com você. Começa comigo.

O casual não basta por si só para conhecer seu destino, e intervenções externas essencialmente presentes são as peças faltantes. O conjunto completo apresenta a porta destrancada.

Sem receio nem medo, mas com ansiedade, o mais importante é prestar a atenção na melodia para não perder nenhum passo da dança. Solta uma gargalhada se o pé for pisado. Despiste os erros banais e continue dançando como se estivesse sozinho em seu quarto.

Um excelência à mostra para o mundo, mas um misticismo escondido e camuflado pelos olhos e cabelos claros. Não haverá conhecimento sem insistência, nem adoração sem observação. Sentimento de que nunca é o suficiente. Deixa sede para mais um gole.

A distância é imposta por decisões passadas, movidas por pernas não mais existentes, o que é traduzido de forma leiga a confortável como destino. Um distancia com certeza de fim, por mais longa que seja, é curta.

Um "melhor" visto a cada minuto que se passa, como um baú mágico com fundo falso, que esconde as surpresas colocadas em analogia como tesouros. Ali se esquece do ditado sobre o ouro, ali tudo que reluz reflete nos olhos.

Surtos noturnos com injeções de adrenalina, implorando por uma plataforma de projeção, com necessidade de sair e ganhar conhecimento. Desenvolvimento sem cronograma, produção instantânea, e um novo "novo" acontece.

Escassez de coragem derrubada pelo pé que ficou pra trás. Vontade e audácia congeladas resultando na impotência. Não se consegue intervir naquilo que não entendemos, mas conhecemos. Presas e livres ficam as sensações, seguidas pela tentativa de leitura astral.



Certeza no negativismo ainda não contrariada. Imagens aspiradas em modelo ideal que causa orgulho na revelação a um novo habitat.


Gritando em silêncio aos ouvidos de um surdo, observados pelos olhos do cego, dialogando somente através da porta que se mostrou aberta. Comunicação perfeita que acontece sem intimidade. E não se sabe o que é real ou ilusão.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Do que as mulheres gostam.


Pode ser aquele mauricinho engomadinho, cheirosinho, com roupas limpas. Pode ser aquele rockeiro barbudo, que fala palabvrão e não toma banho.

Pode ser aquele esportista malhado.
 
Pode ser o romântico meloso. Pode ser o cafajeste sem coração.

Pode ser o sincero e transparente. Pode ser o mentiroso e canalha.

Pode ser o que corre atrás sem parar. Pode ser o que some depois do primeiro encontro.

Pode ser o que mantém segredo. Pode ser aquele que conta pra todos no escritório.

Pode ser aquele que sabe falar o que ela quer ouvir. Pode ser aquele que não sabe o que falar.

Pode ser aquele que tem paciência pra ouvir a noite inteira. Pode ser aquele que não para de falar em si próprio.

Pode ser aquele que somente bebe socialmente. Pode ser aquele que apresenta sintomas de alcoolismo.

Pode ser aquele que trabalha pesado. Pode ser aquele que aos 30 não sabe o que é trabalhar.

Pode ser o obediente.
Pode ser o rebelde.

Do que as mulheres gostam? Muitos dizem: nem elas sabem. 

Eu digo: elas gostam de tudo.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O sonho da tempestade é ser um copo d´água.

Distúrbio que se mostra a partir de inúmeros momentos iguais e desiguais, que não tem regra, que não tem controle.

Temido e adorado, desejado e às vezes reprimido. Sempre encontra uma forma de não desistir. Não consegue ser esquecido.

Não há padronização em tamanho, quantidade, volume ou intensidade. Consegue-se o melhor se o melhor é oferecido.

Nem mesmo o ditador absoluto intervém quando não é de sua posse a imposição.

Tem vida própria, porém limitada. Dias contados regressivamente até que não haja mais o topo nem o fundo, não haja mais força, não haja mais vontade, não haja mais nada.

Mescla de universos adversos, informações desordenadas, explosão sincronizada sem ensaio que recebe todos os aplausos.

Para o tempo se quiser, ou simplesmente finge que não o vê. Pede atenção, pede falta de atenção, não se importa da proporção que pode tomar. Não se importa se for segredo.

Reações conhecidas e previsíveis que fazem a avaliação do presente por se preocupar com o futuro. Passado esquecido ou desacreditado. Qualquer distância é insignificante.

Vá e volte até que seja necessário o repouso. Não há metodologia alguma. Simplesmente vá, volte, e descanse.