segunda-feira, 23 de julho de 2012

Acordar devagar.

Constante, que não deixa de existir, mas sempre encontra um novo momento pra começar de novo. Traz de volta a sensação da primeira vez.


Imaginações com detalhes de realidade, de algo que almeja ao mesmo passo que se tem entre os dedos, um prêmio platônico tão acessível de repente.

Observações pontuais, sorrindo de detalhes conhecidos, mas vistos por outro ângulo. As vezes fica difícil acreditar que está tão perto.

Desejo uma vez tímido, que não mais se preocupa, e explode com todo o afinco que deseja mostrar. Dar amor é saber que se é amado.



Clímax totalmente diferente de todas as gargalhadas já vistas. Momento em que a única coisa que importa é estar ali, de fato, de pele e alma, juntos, em posição de abraço onde os membros parecem se multiplicar. É tanto pedaço de pele que se quer tocar...

Horas se passam sem que sejam percebidas. Os olhos se fecham e o corpo descansa. Não é problema nenhum o sono ser interrompido.

Perido nos sonhos, com imaginações que sangram sensações, aquilo que é real, que se toca, é tão perfeito que não se sabe que já acordou. Pensar ainda estar dormindo.

Um novo gesto de carinho dá calor, cobre, e põe em conforto num encaixe perfeito. Não existem regras... cada pedacinho do seu foi feito para se conversar com o meu.

Por alguns segundos o Mundo parece maravilhoso, os problemas somem, o sorriso não consegue sair da boca.

Um ruído atormentador anuncia o início de mais um Segunda-Feira...

É hora de levantar e esperar mais um dia inteiro passar. O fim da noite nos espera...